Série Caminhos da Piscicultura

 

Série: Caminhos da Piscicultura

PANORAMA DA AQUICULTURA BRASILEIRA

Números Animadores!

 

Em tempos de pandemia e incertezas, com o aumento da insegurança alimentar, mesmo em face aos números da produção da agroindústria nacional, vemos na piscicultura alternativa viável para a melhoria da qualidade de vida dos produtores rurais de nossa Nação.

Piscicultura é um segmento da aquicultura.

Quando se pensa em piscicultura e aquicultura, se pensa em OPORTUNIDADES!

Segundo o peixe.br, em 2019 a aquicultura brasileira produziu 758 toneladas, sendo que 88% foram da piscicultura e 8% da produção de camarão (carcinicultura).

Diferentemente das outras proteínas animais, como avicultura que produz uma só espécie, a piscicultura é diversa. O Brasil produz mais de vinte espécies em cativeiro, sendo a tilápia a mais importante da piscicultura, pois corresponde a 68% do total da produção. Em seguida temos o tambaqui e o tambacu.

O destaque de crescimento nos últimos anos é da tilápia. De 2013 a 2019 foi de 91%! Isso é fantástico!

Já o conjunto dos peixes nativos teve uma queda de 4% na produção nacional e o tambaqui aumentou sua a produtividade em 14%. Esse aumento deve-se a principalmente a fomentação do em cativeiro.

O tambaqui é um dos peixes nativos mais apreciados na culinária brasileira.

Apesar da crise econômica provocada também pela pandemia, a demanda no consumo de peixes cresceu significativamente como já vimos.
Este aumento no consumo de peixes se deve a vários fatores, entre eles, o apelo à alimentação saudável, a popularização do consumo de peixes de cultivo, a expansão da cadeia produtiva da tilápia e a aplicação de políticas públicas voltadas ao setor.

Soma-se a isto o fato de a tilápia ser um animal de fácil manejo, alta conversão alimentar e com boa resistência à doenças.

“Estamos fazendo nesta primeira quinzena de setembro, com o apoio da prefeitura de Terra Alta, um diagnóstico profundo sobre a produção da piscicultura no município, mas também levando em conta os números da aquicultura, e apresentaremos estes números na audiência pública do dia 20 próximo, onde discutiremos licenciamento ambiental, e acreditamos ser um momento extremamente favorável ao fomento da atividade aquícola em Terra Alta.
Somos privilegiados pela nossa geografia, pois fazemos parte dos 12 municípios que compõem a bacia hidrográfica do rio Marapanim e temos muitas nascentes disponíveis para garantir a oferta de água de qualidade à atividade de criação de peixes em cativeiro”, afirmou Rogério Bitencourt do Comitê de Desenvolvimento da Aquicultura de Terra Alta.

#borapensar